AzafTazarden

O filho do Eike Batista Atropelou bêbado um ciclista Seu sangue escorrendo na pista E você reclama da vista Com opinião baseada em revista No jornal sai mais entrevista De político falso moralista Apresentadora raça pura, fascista Comemora a lei fundamentalista E o genocídio pela polícia eugenista A mando de um Estado terrorista O pobre, aos seus olhos, vitimista Não cabe na sua cidade egoísta Não passa no seu critério irrealista Da sua ideia de direito inumanista Do merecimento ao respeito classista Igual aquele senador vigarista Amigo de traficante congressista Se eu reclamo, eu sou com

Meu olhar é ligeiro e furtivo Não costumo chamar atenção Sou um poeta recluso e impulsivo Me apaixono de longe, sem intenção Sou um profissional dos lamentos Um amante mal amado Tenho o coração tolo e desatento Completamente mal direcionado Morrer de amores é comum pra mim Em paixões platônicas sou recordista Na realidade, sou um desbravador de jardim No imaginário, um nato romancista

        O Sol sempre brilhava intensamente sobre a cabeça de Toninho Pinguim e a única coisa que ele ouvia além de sua respiração ofegante era o som de seus bracinhos tentando vencer o imenso mar de Copacabana. O mar era muito forte para o pequenino Pinguim, cujos braços e pernas pareciam negar-se a continuar lutando contra aquela imensidão verde. O salgado da água invadiu sua boca enquanto a ideia de desistir começava a ser cogitada. Desistir? "Os Pinguins nunca desistem!", as palavras de seu pai ecoavam em sua cabeça, "Você vai ser campeão ol

The girl of my dreams, who made me insane, the girl of my nightmares she has now became. I used to look at her and see shinnings from the sun. Now I look at them holding hands, having fun... How dare you want me to feel so well when for every little bit of heaven, comes a really big bit of hell?

Flutuava a graciosa borboleta no jardim, e entre os lírios viu a rosa que em seus sonhos pôs um fim. Já não voa após a rosa, pois feliz mal percebeu, uma flor tão mentirosa, sua graça ela comeu. Escapou com asas lindas, mas de amar já se cansou. Esperança se fez finda, falsa rosa a exterminou. Mesmo sendo linda ainda, nunca mais ela voou.

Tão sublime a moça bela dos olhares soberana. A graça de uma donzela deles docemente emana. Que mais seu olhar faz dela? Metem-me de forma insana em fascínio sem cautela no ás da beleza humana. E os seus olhos de ressaca vêm aos poucos e me englobam, me prendendo como estacas e fuzilando me afogam num mar de punhais ou facas que sutilmente me apagam...

A Dora adora a dor. Adora dourar-se ao mar E ela faz a dor durar. Ao dourado tem Dora amor. Doravante a Dora avança. Avante ao homem com quem dança. Descansa a mão no dourado ombro, Doendo, gritando, causando assombro. Agora a Dora não cansa. Se afoba, se joga e se entrança. E embora se afoga em prazer, Pede a ele que a faça doer. Agora a Dora se aflora, Explora o sangue em louvor E o homem duro descora. A Dora adora a dor.

Pessoas são como livros: sempre abertos ou fechados, e os meus mais belos achados muitas vezes foram lidos. Nunca são compreendidos, pois são vidas registradas tendo em páginas grudadas meus segredos preferidos. Gosto de ler paranoias, segredos dissimulados, que como se fossem joias, em suas mentes são trancados. Confundem-se com escórias, mas por mim são amados.